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Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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18 - Ameaça Inesperada

Logo depois que Agnus desceu a fim de chamar a Tomoe para que visse aqueles papéis, Dousha foi, como de costume, dar algumas voltas no lago, correndo. Ela fazia isso todo dia, nessa mesma hora. Trajando uma blusa branca e uma calça de ginástica na cor azul, assim foi.

Izumi e Eleonora dormiam. Verthandi acordou, e ficou olhando pela janela. Estava ela vestida de um roupão de dormir, algo que parecia com quimono. E ela notou algo do outro lado do lago. Ou alguém. Alguém que parecia estar correndo em volta do lago. Quando esse alguém se aproxima mais da casa, é aí que ela percebe que se trata de Dousha. "É ela mesmo", pensou.

Mal saberia elas -- ao menos, até que se deixasse perceber. Uma sombra se escondia por trás das árvores. Estava de moto, e das mais potentes do mercado. Toda de preto, da cabeça aos pés, essa sombra tinha a forma de uma mulher. E, certamente, com uma intenção reprovável. Parecia que ela sabia, mais ou menos, o horário em que, por exemplo, Dousha costumava sair para correr em volta do lago. Acontece que ela sabia. E o pior: Dousha era o seu alvo naquele momento.

"Ah! Deve ter sido essa e mais uma outra a quem eles tiveram de enfrentar, não é? Essa aí! Essa aí vai ter que me pagar, ahrrrr!", arrazoava, quer dizer, dizia ela consigo.

Esperou, portanto, que Dousha se aproximasse do canto onde ela estava escondida. E, no momento em que julgava certo, saiu da mata. A moto ia a toda velocidade e quase que pegava a Dousha por trás. Um ruído ela ouviu, olhou para trás. Viu a moto. Assim, ela saltou para o lado, escapando daquela.

"Ahhrrrr! Ora essa!", disse a mulher da moto para si mesma. E voltou, se preparou novamente e partiu pra cima de Dousha. Para ela, só parecia lhe restar o fugir, e a motoqueira parecia nunca desistir.

-- Aiaiaiaiaaaaaaaahh!

Desesperada corre do lado para o outro. Verthandi percebe a situação. Sai da janela, troca de roupa rapidamente e desce. Vai em direção a ela. A motoqueira percebe uma garota vestindo calça tipo moleton, na cor bege, com uma blusa verde celeste, deixando a cintura à mostra.

"Deve ser a outra garota. Melhor. Assim posso acabar com as duas de uma só vez."

E a de moto partiu pra cima delas de novo. Quase a moto passa por cima. Elas pulam, uma para cada lado. E a de moto toma distância, se prepara para novo bote.

-- E agora, Verth?

-- Tive uma idéia. Vamos.

e a moto disparou em alta velocidade em sua direção. Lá estavam elas, prontas para o pior. A não ser que...

-- THRRROOAAK!

Um ruído se ouve. Ou melhor, três: um impacto, um grito surdo e uma queda. "Aiaiaiaaaaaaai Mais como que... ? Ahhrrrr!"

No momento em que a moto se aproxima delas, a menos de quatro metros, Verth de um lado e Dousha do outro giram ao mesmo tempo e, elevendo cada uma um dos pés o mais alto que podem, desferem juntas um golpe que tira a mulher de cima da moto. Esta sai desgovernada e acaba por cair no lago.

A mulher de preto se levanta e se põe a correr. Elas vão atrás. Percebendo isso, ela se esconde atrás de uma árvore. Elas param.

-- Onde ela foi, Verth?

-- Pela mata. Vamos!

Elas foram pelo meio da mata. E a de preto só ia se escondendo por trás de cada árvore. Até o momento em que...

HAUW!

Verth é surpreendida. A mulher de preto dera um golpe e logo lhe deu outro. E, em seguida, mais outro. Verth cai. Nesse momento Dousha já chegando perto dali, investe contra ela. Que escapa de quase todas, mas um dos golpes atinge a de preto. E assim lhe dá outro. E, em seguida, mais outro. A de preto parece estar atordoada, mas só parece. E finge cair.

-- Verth, Verth!

-- Aiaiaiaaaai! essa doeu muito, ói...

-- Calma, Verth. Está tudo bem agora.

-- Quem disse?

Elas se surpreendem com uma voz que viaja no meio da mata. Elas olham em sua direção. A mulher está de pé. Neste momento elas se levantam e partem para cima dela quando...

-- Que pensam que são, suas... UUUH!

A mulher dá um salto mortal para trás e, com ambos os pés, golpeia fortemente as garotas. E logo pula sobre um galho e diz:

-- Quem sabe na próxima, hã?!

E ela vai adiante, saltando de galho em galho, até que chega onde deixara estacionado um carro. Ou melhor, uma pick-up, pela qual trouxera a moto. E, dali, seguiu até o seu esconderijo.

16:21 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...