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Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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14 - A Desajeitada

Gostaria de perguntar uma coisa a vocês, meus caros: O que vem a ser "dojihiko"? O que é ser "dojihiko"? Bem... acho que isso pode ter a ver com este capítulo.

Finalmente amanhece em Okayama. Uma revoada de pássaros típicos daquele lugar se pode ver a singrar aquele céu. O Sol brilha. E, naquela casa, que ainda se recuperava da invasão, Agnus se prepara para ir ao trabalho.

Ele se arruma, se apronta e, descendo, vai em direção à cozinha. Lá chegando, encontra uma mesa arrumada, o café já pronto, enfim... Ele se perguntou "Quem terá feito isso?".

Bem. Ele se assentou ali. Viu na mesa alguns pães árabes, pão integral, queijo, chocolate quente, manteiga... Tudo estava naquela mesa, que tinha sido forrada com uma toalha nova.

-- Itadakimas!

Ele estava, então, tomando café, quando sentiu uma presença por trás. Alguém a lhe olhar. Ele quase resistiu -- ou melhor, tentou resistir -- à curiosidade de ver quem estaria ali. Porém, vencido pela curiosidade, virou-se para olhar e...

-- Dousha?!

-- Ohayo^^

-- Foi... -- ele estendeu as mãos como apresentando tudo aquilo e -- foi você que fez isso tudo?

Ela balançou a cabeça, dizendo que sim.

-- Doomo Arigatou Gozaimas^^ -- agradeceu

-- Arigatou^^ -- respondeu. E, antes que ela saísse dali...

-- Dousha!

-- Sim^^

-- Não está se esquecendo de nada não?

-- De quê?

*gota* Ele olhou para ela como quem quisesse lembrá-la de algo...

-- Ah! -- ela se lembrou de ontem, lá no escritório -- Já volto! -- e foi se aprontar.

Enquanto um ruído de alguém subindo pela escada foi ouvido, ele retomou a sua refeição do ponto onde havia parado. Depois, ele mesmo pôs toda a louça usada por ele na pia. Ele deixava tudo aquilo para lavar no sábado. é que sábado ele ficava em casa -- e Domingo também. Tendo em vista que o Sábado, lá no Japão, não é como aqui no Brasil. Lá no Japão, sábado é um dia de expediente normal, assim como é de segunda a sexta. Mas como ele era empresário...

Ele, como foi dito, estava pondo a louçaria na pia quando, novamente, ouviu ruídos. Mais exatamente, o de alguém que descia pelos degraus. Esse ia aumentando. Era como se alguém tivesse descendo...

-- Ei aqui!

Isso chamou a atenção dele. Que se virou e...

-- Oh!

Ele a viu. Agnus viu. Ela vestia um conjunto verde-escuro de blazer e calça social. Calçava sapatos que brilhavam de um lustre sem igual. E os seus cabelos que, quando soltos, mal passavam da altura dos seus ombros, estavam delicadamente presos por trás.

-- Olha só! está linda, Dousha. Linda de viver!

-- Arigatou^^

-- Bem... -- disse ele, olhando para o relógio -- Já é hora de irmos.

Ele se dirigiu à sala, passando por ela, que o seguiu.

-- Verthandi! Toma conta de tudo aí, tá certo?

-- Tá! Tudo bem^^ -- falou ela lá de cima. Estava para descer a escada.

-- Ryo-Oh-Ki...

-- Hinhyerrái -- Ryo-oh-kine respondeu vindo em sua direção e saltando para ficar sobre sua cabeça. Dousha riu.

-- Ryoki^^ vem aqui, vem -- disse ele, tocando com a mão esquerda o seu ombro direito, em sinal para que Ryoki descesse de sua cabeça e ficasse ali, no ombro dele.

Ambos saíram.

-- Até mais tarde! -- disse Verthandi, se despedindo deles.

-- Até -- respondeu Agnus

Ele, então, foi para diante da casa. Dousha o seguiu. Ele, assim como fizera ontem, tomou a Ryo-oh-kine em suas mãos, levando-as para um pouco abaixo da sua cintura, trazendo-as, então, com todo o impulso, lançando a Ryoki ao ar. Do mesmo jeito que se dera ontem, ela se transformou em uma nave em formato de esterla.

-- Hinhíerráwhíi

Assim que ouviu esse estridente som, Dousha abraça Agnus pelo lado, deixando sua cabeçaa junto ao ombro esquerdo dele. E ambos são teleportados para dentro de Ryo-oh-kine, que, então, avança rumo ao destino.

-- Pronto. A gente já está aqui dentro.

-- Eu sei -- disse Dousha, com um olhar assim... pra ele.

-- Hinhíerráwhíiéhách

Chegando a nave ao edifício -- na verdade, ao topo --, esta parou sobre ele. Eles foram teleportados para o lado de fora da nave. Ela se transformou novamente no que sempre era: uma "gatoelha" apaixonada por cenouras! Que, mais uma vez, ficou sob os cuidados do jardineiro até o fim do expediente.

Eles, então, desceram pelo elevador até o andar onde ele trabalhava normalmente. E foram juntos. Como ele possuia a chave, não era para ele necessário chamar pelo interfone -- bastava abrir a porta. E assim, entraram naquele corredor, e na Gerência. Ouve-se o barulho da porta se fechando.

-- Ohayo, Minamino-san -- disse a Drika, vindo lá de dentro, onde havia arquivos guardados.

-- Ohayo -- respondeu ele.

-- Ohayo

Quando ela escutou a doce voz da Dousha... "Ahrf! Aquela adolescentezinha aqui outra vez? Que será que ela veio fazer aqui? Que será, hein!?". Ela, que ia saindo, resolveu voltar pra não ter que vê-la. Mas não haveria jeito: vez por outra, certamente se encontrariam. Dousha estava nem ligando pra isso... achava um tanto estranho tal comportamento, embora a compreendesse. Drika, por sua vez, a detestou desde o princípio.

Ele levou a Dousha para a sala onde ficavam alguns dos arquivos da empresa -- e também alguns que pertenciam aos sócios desta. E, abrindo uma das gavetas, falou:

-- Olha, é bem simples. Tudo o que você tem de fazer é colocar aqueles papéis ali -- apontou, mostrando a ela um pequeno bojo de papéis arquivandos (que deviam ser arquivados) em um canto sobre a mesa. Voltou-se, então, ao armário de gavetões e puxou uma das gavetas, repleta de pastas. -- aqui. Cada papel, cada documento em sua pasta. Venha, vou mostrar como é que faz.

Ele foi até o bojo e tomou dali algo que se parecia com um DARF, e mostrou-lhe. Ela o pegou com as mãos e viu... um monte de coisinha complicada, com código de barras e já tinha até a autenticação do banco, prova de que já fora pago.

-- Bem... deve ser a primeira vez que está vendo isso, né? Esse é um documento de arrecadação da receita federal. São os impostos cobrados pelo País, e... você está vendo esse número aqui? -- disse ele, indicando um número em destaque.

-- 0337?

-- Esse mesmo. Agora vem aqui -- levou ela até onde estavam as pastas -- Cada pasta tem uma etiqueta como esta. Você vai procurando pelo que está aqui...

Ela foi vendo o que estava escrito nelas, e achou uma que estava escrito exatamente "EPIPHANIA" na primeira linha (todas as pastas daquela gaveta tinham esse nome na primeira linha de suas etiquetas) e, logo abaixo, "DARF 0337"

-- Deve ser essa aqui...

-- Exatamente! -- disse ele, indo até a mesa. -- Traga essa pasta pra cá, please.

Ela trouxe a pasta. Então ele lhe explicou como deveria colocar aquele papel junto com os outros, inclusive em ordem de data, do mais novo para o mais antigo. Então, ele arquivou aquele papel naquela pasta sob o olhar atento dela. E pôs ele a pasta no lugar.

-- Bem -- disse a ela -- por enquanto, é só. Enquanto isso, tenho alguns assuntos a tratar. Com licença. -- disse, saindo da sala. Como quem esquecera de algo, voltou e disse mais -- qualquer dúvida, fale com a Drika, tá bem?

-- Tá! -- disse ela.

Drika escutara tudo. "Aihrrr! Será possível? Agora, como se já não bastasse ela estar aqui, ainda ele manda que eu ensine a ela? Ahrf! Era só o que me faltava! Ahrrr!", arrazoava ela consigo.

"Quero ver só o que vai acontecer quando elas tiverem que ficar sozinhas aqui, rsrs", pensou Agnus

11:53 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...