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Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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21 - A Entrega

Já era início da noite. Mieko estava se preparando para levar consigo a Miu até aquele com quem combinara, no dia anterior, uma troca. Receberia ela uma quantia um tanto modesta. Porém, para ela, o mais importante naquele momento era livrar-se daquela menina. Por isso, aceitou receber apenas o mínimo que aquele traficante estaria disposto a pagar.

Num momento, ela foi até uma gaveta em que guardava toda sorte de remédios que faziam dormir. Eram dos mais fortes. Ela, pois, preparou uma dose tripla, mais forte, a fim de que ela não acordasse no caminho, antes de chegar ao infame negociante. Assim que pronta a mistura, aplicou-a no mesmo soro -- que já estava quase no fim. A menina estava quase toda branca -- afinal, desde que fora raptada, nada comeu --. Ela não acordou.

Estando pronta, ela vai até um lugar do imenso quarto onde guardara algo. Ela tirou dali uma espécie de mochila, especialmente feita para carregar crianças nas costas sem precisar usar as mãos. E foi até a criança. Ela teve um pouco de dificuldade para colocar a Miu naquela coisa. E outro tanto para pôr ela nas costas. Porém, uma vez posta a criança em suas costas, ela amarrou as quatro pontas da mochila em si mesma, pela frente. De tal forma que a criança ficou ali firme, sem cair.

Então, ela desce pelo elevador até o térreo. Dali sai até uma espécie de garagem. Abre a porta. Dali, tira uma moto novinha. Estava bem ao lado da pick-up. E, já com a moto fora daquele lugar, ela o tranca. E, montando naquela máquina, sai à toda velocidade, rumo àquele estaleiro.

Acima, no céu, a Lua brilhava. E debaixo desse mesmo luar, ela seguia pela estrada. Por força de toda aquela química, Miu continuava fora de si, parecendo dormir serenamente. A moto seguia sem solavancos. Aliás, assim ela seguiu até perto da entrada, próximo da zona portuária.

Já beirava a meia-noite quando ela chegou até o lugar combinado. Assim, desceu daquela moto e a escondeu em um canto escuro. Depois, procurou alguma escada por onde poderia subir até a parte mais alta do galpão. Sob a luz da lua esperaria ela pelo dito.

Ventava aquela noite. Um pouco. E sob aquela luz da lua, sua silhueta se via sobre o estaleiro. Da qual só se mexiam os cabelos, pelo vento agitados.

De uma das muitas embarcações que por lá estavam, um vulto sai. E segue o entrincado caminho por entre os galpões, cargas e inúmeros trambolhos que por lá estavam espalhados, ou não. Era ele. Que olha para o alto de um dos galpões e vê aquela. Aquela silhueta que se destaca sob a luz da Lua. Então, ele pára ali. Num lugar onde ela o possa ver, é claro.

Ela percebe sua chegada, sua aproximação. E então resolve descer dali.

-- Trouxe ela?

-- Veja. -- mostrou ela a pequena Miu atada fortemente às costas dela.

-- Muito inteligente.

Ele ajudou a desatar a menina das costas dela. E tendo ela em suas mãos...

-- Aqui está.

Ela pegou a quantia e saiu. Foi até a sua moto e se foi.

16:24 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...