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Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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02 - Lutando no Escuro

-- Izumi? Onde estava?

E, notando a menininha que vinha junto:

-- Quem é ela?

-- Miu -- respondeu ela mesma.

-- É sim! Eu a encontrei naquela mata ali -- disse Izumi, apontando para um lugar da mata fechada -- Me disse que alguém está atrás dela.

"Alguém atrás dela?", pensou. "Será que foi esse mesmo que me atingiu a cabeça? Ahrrr! Se for, ele me paga!"

-- Então fique aqui. Com a gente aqui, ninguém vai se atrever a tocar em um só fio, que seja, do cabelo, Miu. -- garantiu

Dousha e Eleonnora vinham trazendo fardos de folhas de palmeira e de bananeira que haviam encontrado. Vendo a menininha, Dosha disse:

-- Que bonitinha! Quem é essa gracinha? Onde a achou, Verth?

-- Não fui eu, foi a Izumi -- esclareceu

-- Verdade -- disse Izumi -- foi dentro daquela mata ali.

-- Não sei, não sei. Disseram que alguém anda atrás dela. Izumi foi quem a trouxe.

-- E ela vai com a gente?

-- Fazer o quê, Dousha? Deixar uma menininha sozinha em uma ilha perdida que nem sei se Deus sabe que existe? Nem por decreto! Ela vai conosco sim.

-- História muito esquisita essa -- Eleonora parecia se preocupar -- tem certeza de que é isso mesmo?

-- Seja o que for, está dito. -- finalizou a Verth.

As mais crescidas do grupo trataram logo de arrumar os lugares onde se deitariam elas e as menorzinhas. Estes foram arrumados formando um círculo ao redor da fogueira que faltava pouco para se apagar. Naquela noite se puseram ali. E assim foi a tarde e a noite do dia primeiro.

E a noite passando vagarosamente ia. O vento soprou sobre aquele cenário. As águas, antes um pouco agitadas, se acalmaram. A Lua resplandecia soberana no céu de estrelas que cintilavam entre o azul e o branco. A fogueira, finalmente, se apagou. Isto só pareceu dar mais brilho às estrelas que, naquela noite, se exibiam na sua força mas que, por estarem tão distantes de nós, não passavam de pontos luminosos num grande e escuro pano preto.

Durante a madrugada, por volta das cinco, um vulto apareceu rondando aquele lugar onde estavam. Ia chegando perto. Mais perto da Miu, que dormia ali bem placidamente. Na sua mão havia um pedaço de pano, umidecido em éter, para que a menininha não acordasse. Em pronto para tomá-la e levá-la consigo, algo o surpreendeu por trás. Ele mal se virou e recebeu uma pancada forte na face.

Um pouco atordoado, mas logo se recompõe. Ele vê um vulto diante de si, vulto de uma garota que luta contra ele, que vai se esgueirando de um e de outro golpe que, por vezes e por pouco, não lhe acertava. Mas então foge pelo lado, dá a volta por trás e a derruba com aquele golpe de varrer do karatê. Ela mal se levanta e recebe dois golpes fortes no rosto e cai. O vulto sai correndo dalquele lugar. Ela toma de uma lanterna e, acionando-a, aponta para o lugar para onde correra o vulto, mas não o viu mais.

As outras que dormiam, acordaram.

-- Que barulho foi esse?

-- Que é que aconteceu, hein?

-- Dousha! Eleonora! Alguém veio aqui tentar levar a Miu.

-- Verth? Verthandi? Está acordada assim desde quando, hein?

-- Acordei sem querer, e o vi se aproximar. -- contou ela, que se levantara devagar e silenciosamente, que o pegou por trás. Contou que travaram uma luta, mas que ele escapou.

-- Quem?

-- Eu não sei. Nessa escuridão, não deu pra ver nada além de alguém que queria levar a Miu embora. A propósito...

Ela foi aonde estava Miu, que ainda dormia. Ela se achegou perto das suas narinas, sentiu-a respirando. Disse:

-- Ela está bem.

-- Que bom!

-- Então vamos! -- disse Dousha ao pessoal, levantando-se dali e indo em direção ao barco, que ainda as esperava desde quando chegaram àquele lugar.

E foram todas no barco, nele embarcando. E a Miu foi junto.

E já eram quase umas vonte para cinco. o clarão se via desde o nascente. o clarão que sempre anuncia a chegada do astro-rei. O céu estava com umas nuvens. Nuvens que não eram de chuva. Mas eram nuvens, daquele tipo que fazem coro luminoso com a luz do Sol ao seu nascer e ao se pôr, numa claramente límpida visão-melodia, destoando em tons vermelhos, alaranjados e amarelos, em todas as suas graduais variações.

E foi assim a madrugada e a manhã do dia segundo.

11:05 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...