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Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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11 - O Templo

Pois bem. Havia, perto daquela praia deserta, uma espécie de mansão em estilo oriental. Parecia, de longe, ser um templo shintoísta. E não é que era mesmo?

Esse templo ficava umas centenas de metros da praia deserta, no meio da floresta. Era ele cercado de uma mata. Mas, entre ele e essa mata, havia um pátio exterior. Longas escadarias ligavam o pátio exterior à praia deserta.

Esse templo tinha quarenta e cinco metros de largo por quarenta e cinco de comprido. E possuía três andares. A altura dos dois primeiros andares era de quatro metros e meio, cada. O último andar possuia uma altura de sete metros, contados desde o chão do mesmo até a base do seu telhado. O primeiro piso era elevado a meio metro do chão. Da base do telhado até a ponta do seu pináculo, três metros. Assim, podemos admitir que, fazendo-se os cálculos, da sua base até a ponta do seu pináculo, o templo tinha dezenove metros e meio de altura. Um templo gigante, logo se vê.

Pois era nesse templo em que a Noriyuki Mieko fazia sua morada, desde o tempo em que ela se resolvera a deixar a Sociedade da qual participara, juntamente com Minamino Agnus e Gentle Eduard. Além do mais, ela soubera da existência de uma jóia rara. Jóia essa que dava um vigor físico ilimitado, recuperação imediata de quaisquer danos... Enfim, essa jóia tinha o poder de conceder a Juventude Eterna a quem a possuísse.

E essa jóia tinha um nome: KURENAI BARA NO JEWERLY -- a Jóia da Rosa Escarlate.



Mas ela não habitava só -- no lugar. Aquele templo tinha os seus guardiões -- sete no total. Havia um que era o Guardião da banda do Norte. Outro, da banda do Sul. Outro da banda do Nascente. E outro, da banda do Poente. Havia ainda dois guardiões no primeiro dos andares. E um último guardião, o qual era encarregado da guarda do andar do meio.

O andar de cima era o lugar onde só ela podia entrar. Ninguém -- nem mesmo algum dos guardiões -- jamais poderia, além dela, estar ali, sob pena de morte, de uma morte não imediata, porém dolorosa.

Quando alguém queria falar a ela, ela descia do Terceiro Andar e ia ao encontro desse alguém, que estava no Primeiro Andar, por meio de um engenhoso sistema que a trazia até a presença desse. E, após esse expediente, o aparato a levava de volta até o seu recôndito.

Depois de terem fracassado, aqueles comparsas que na última noite haviam invadido a casa de Agnus em Okayama chegaram àquele Lugar. E pediram que Ela lhes atendesse. Eles, então, tiraram os sapatos ao entrar no átrio do templo, outro nome para o primeiro andar deste.

Como acima descrito, os três homens estavam junto à entrada do templo, pela qual haviam adentrado. E algo como uma encápsula elevatória, coberta em mantos de seda e de linho fino puríssimo. Dentro desta, havia uma fonte de luz que a alumiava por trás, de tal forma que, quem a visse da entrada do templo, veria apenas uma silhueta. Ela não se deixava ser vista, ao menos enquanto estava naquele templo. Quando ela saía, ela não descia pela encápsula elevatória: antes, ela saía por uma abertura secreta no telhado, e depois saltava sobre os galhos das árvores. Ela saltava tão agilmente que até o mais frágil dos galhos não cedia. E, ao voltar para lá, ela usava a mesma tática.

-- Acabamos de vir de lá. -- disse um deles, mais exatamente o que parecia ser o líder intelectual do grupo.

-- Certo. -- respondeu ela

Um momento de silêncio. E ela pergunta:

-- E como foi?

-- Bem, é que...

-- Respondam-me sem hesitar -- disse ela, acentuando o tom de voz. -- A jóia está com vocês?

-- Bem...

-- É que nós fomos lá -- responde outro -- mas...

-- MAS O QUÊ? -- ela alça ainda mais o tom de voz.

-- Não conseguimos. Fomos expulsos de lá por duas garotas que...

-- Duas garotas que lutam, não é mesmo?

-- Sim, mas...

-- Seus... SEUS... AHHRRRRR!!! -- ela pôde ser vista como que pondo ambas as mãos na cabeça e andando de um lado a outro, consumida de impaciência.

Ela lançou algo ao ar, que caiu junto aos pés deles. Eram algo que explodiam ao tocar o chão. Uma cortina de fumaça rosa que encheu o átrio daquele templo. Eles começaram a tossir, sentindo-se um pouco sufocados com aquele artifício, e assim saíram correndo daquele lugar, rumo ao pátio exterior. Ela já havia voltado ao terceiro andar.

Ela, então, abre a grande janela frontal que há no seu recôndito. E aparece ali, com o rosto coberto, lançando rapidamente na direção deles um sem número de artifícios que explodilhavam ao simples tocar o chão -- ou qualquer outro objeto ou ser. Uma abundante e densa cortina de fumaça rosa tomou conta de boa parte daquele pátio. Eles fugiram dali, mas não escaparam de se atingidos pela fúria daquela mulher. Todos saíram dali com várias marcas na parte da pele que lhes aparecia. E suas roupas, de novas, foram salpicadas com manchas chumascentes. Porque os artifícios os atingiram a sua pele, assim como as suas roupas, tamanha foi a sucessão do explodilhamento, pela fúria daquela mulher provocado.

-- AiaiaiaiaiaiaiaiaiaiAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAi! Huúf! Hurúf! Que é que é isso?

-- Sei lá! Parece uma saraivada!

-- Ah! Mondi! Rrrraáááái! Uiuiuiuiuiuiuiuiuiúif! Fff... fff...! -- um daqueles projetis atingira as costas da sua mão esquerda. Sente algo ardendo, uma queimadura. E sopra, forte, sopra forte no afã de tentar aliviar a incômoda e horrível sensação.

Eles continuaram correndo pelas escadarias. De tal terror foram tomados, tal qual o de habitante de uma terra abalada por terremoto, erraram os degraus e, com isso, passaram a rolar escada abaixo. Sorte deles que foram jogados para a mata pelo seu próprio desequilíbrio ao cair. Sorte também pelo fato de a areia ser fofa junto ao pé da escadaria, lá na praia deserta. Lá, na areia fofa, caíram deitados -- um deles com o rosto em terra, e os outros dois, com a barriga pra cima.

-- Ko-Hoc! Ko-Hoc! Gulf! Guff!

-- O que foi? -- quis saber um deles.

O que caíra com o rosto em terra usou seus braços para afastar o rosto do chão, ficando, assim, na posição de quatro. Começou a tossir e a cuspir a areia que havia acidentalmente entrado em sua boca. Fazendo toda a força a fim de que nenhum grão de areia persistisse em ficar dentro de sua boca.

Outro se levantou, veio até ele e começou a dar tapas nas costas, como fosse para expulsar algo que estava preso à garganta ou nas vias aéreas. Dele saiu areia que, no chão, formou um montinho.

-- Olha só!

-- Também... fica de boca aberta quando é pra ficar de boca fechada, não é mesmo, Ken?

-- Ka-haf! ka-haf! arf... ar.. ar.. ar... -- arfava como quem estivesse com dificuldade para respirar, ou como quem tivesse prendido a respiração e, depois, a soltasse.

-- Não está vendo como ele está, Ryuu?

-- Estou! Claro que estou! E isso é bom pra que ele aprenda a...

-- Chega! -- disse Tetsu -- Já se foi o tempo de parar com isso, agora me escutem!

-- Escutar o quê?

-- Ka-haff... O que é que é?

-- A gente tem que fazer alguma coisa. Alguma que não nos leve a invadir aquela casa novamente. Senão já viu, né? Pois bem. Precisamos de um plano.

-- Qual?

-- É o seguinte: a gente tem que ficar na moita, olhar tudo o que eles vão fazer, para onde vão e, sobretudo, a gente tem que saber quando e por quanto tempo a Miu costuma ficar sozinha no lado de fora da casa.

-- A gente vai ter que entrar lá de no...

-- É claro que não, seu... -- disse Tetsu, interrompendo a sua fala. Um grave insulto lhe vem à mente, porém o reprime -- Aff... Bem... Não vai ser necessário entrar naquela casa não. Tudo o que temos que fazer é esperar pela oportunidade, e aí...

-- Isso! -- disse Tetsu, apontando para Ryuu, como se dissesse "Bravo!", ou então, "Você é um cara muito esperto, rapaz!". -- Você entendeu o espírito da coisa, Ryuu!

-- Então...

-- Não temos tempo a perder. Vamos! -- disse Tetsu, chamando os outros a lhe seguirem rumo à nova tentativa de conseguir a Jóia da Rosa Escarlate.

11:30 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...