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Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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15 - Um dia calmo... até demais

Numa certa sexta-feira em que a cidade parecia estar com um movimento menos pesado -- será --. Dousha estava de blusa verde escura e vestindo uma calça de ginástica, de cor preta. E sapatos rasteiros, como sempre. Ela nunca usava salto. E assim foi com Agnus até o escritório onde trabalhavam, como sempre.

Dousha ficou ali, arquivando alguns documentos da empresa. Outra pilha enorme, com cerca de meio metro de altura. E procurando onde deveria estar cada papel. Aos poucos -- com certa dificuldade, é claro -- ela foi colocando um a um nas pastas em que cabiam. De vez em quando, Drika a observava para ver se ela lhe procuraria caso uma dúvida surgisse. Ela notou que, cada vez que olhava, via que aquele bojo de papéis ia ficando cada vez mais vazio. Até que...

-- Nossa!

-- O que foi?

-- Não, é que... é q.. -- saiu Drika dali, numa atitude de como quem diz "Deixa pra lá" ou "Esquece".

-- O que houve?

Ela voltou seu olhar para aquele bojo vazio. E se surpreendeu...

-- Oh! Mas como?

E ela foi procurando algo em que se ocupar ali. Mas aquele dia nem estava tão movimentado. Talvez estivesse até mais calmo do que o normal. Porque, normalmente, os auxiliares de escritório que trabalhavam nos escritórios da empresa eram muito solicitados. Mas naquele dia, tranqüilo e calmo dia, quase não havia algo pra fazer.

-- Estranho.O

Pois é, minha cara Dousha. Até parece que é feriado o.o

Então ela resolve o seguinte. Deixa um bilhete em cima da mesa. E, assim, ela vai dar uma volta pela cidade. Ela vai até o elevador, e aciona o botão do andar térreo. O elevador descendo vai, mas pára no quinto andar. Abre as portas. Um estranho entra no elevador, também ia descer até o térreo. Ele vestia um sobretudo preto, tinha um cabelo liso, castanho-escuro, olhos castanhos e um rosto enigmático. Ela reparou nos detalhes através das portas espelhadas do elevador. Ele mantinha os olhos quase fechados.

O elevador se abre no térreo. Ele vai até a saída principal do edifício e sai pela direita. Ela sai pela esquerda, um pouco depois. Ela quer conhecer a cidade -- sinto isso no seu olhar. Dousha tem uma página de um dos guias de ruas da cidade em um dos bolsos. Ela parou, checou, viu algum trajeto na página a qual tinha a indicação do edifício na parte inferior dessa. E seguiu esse trajeto. Ela ia andando, ora para a direita, ora para a esquerda, ora atravessava uma rua ou seguia outra direção.

Então chega a uma rua tão estreita... não era uma rua. Era um beco. Ela entrou nesse beco. Só havia janelas de fundo dos prédios, janelas nos vários andares. Ela continua a andar. Um traço de receosidade no seu olhar, nos seus gestos, no seu andar. Chegou ela a um cruzamento de becos. Ela decidiu entrar à direita. E foi andando.

Ela ouve passos. E estes, ela percebe, parecem sincronizar-se com os seus. Ela pára. O ruído de passos alheios também. Ela volta a andar. O ruído continua. Ela, então, se põe a correr. E os passos estranhos, juntamente com ela. Ela corre, corre e... TCHRRRUUKK! Com a velocidade em que ela corria, havia batido de frente com alguém que vinha em sentido contrário. Com o forte impacto, ela foi jogada para trás, e assim caiu. Insòlitamente, esse alguém apenas parou com o impacto, mas não caiu. Ele continuou de pé. E agora, parado. Olha para ela do mesmo jeito que um homem olharia para uma mulher em uma academia. E o que ele diz denunciará tal.

-- Olha só o que temos aqui. -- disse ele em um tom de voz de quem demonstrava um forte interesse por ela, diga-se, pelo corpo dela

Ela, um pouco assustada com o fato, se levanta devagar, apoiando suas costas na parede e olhando para ele, que um sorriso obscuro dava. Quem poderia saber que tipo de atitudes poderiam esconder-se por trás daquele sorriso estranho, talvez obsceno (?)

Ouvem-se risos. Outro cara estranho surge da mesma direção da qual ela havia chegado até aquele lugar.

-- É eh! Uma gata e tanto.

-- E o que a gente faz com ela, hein?

-- O que a gente faz com ela? Tá brincando! Você é o cara, não é?

-- Não

Outra voz surge na cena, mostrando-se pela clara negativa. Um estranho vestido em um sobretudo preto, cabelos lisos, castanho-escuros e rosto enigmático. Uma aura de superioridade o circunda, e parece revesti-lo de autoridade entre aqueles caras. Ele chegou, foi se impondo aos outros e, com os olhos fixos na garota, disse:

-- Ela é minha, eu a vi primeiro. Somente minha, e ninguém chega perto.

-- Quê? Fui eu que a vi primeiro, entendeu?

-- Foi nada disso, Cheng -- disse o segundo que aparecera -- quando esse aí a viu, tava é de pé, nao tava em cima dela não.

-- Ei -- disse o de preto -- Basta. Vocês vão ficar com o que sobrar dela, depois de eu dar um trato bem dado como só eu sei -- apontava para si como ratificando o que havia dito.

-- Tá bem -- disse Cheng

-- Mas depois é a minha vez -- disse o outro que havia colidido com ela.

-- Qué isso, Hong-kun?

-- Ei, que é que está havendo por aqui? -- chegou um quarto cara que, tendo escutado o falatório através dos becos, veio até ali.

-- Yoshi?

-- Eu sou o segundo depois do Chefe, ela será minha depois dele.

O de sobretudo preto, então, se aproxima dela. E vê seu rosto, e a imagina ali, cada parte de seu corpo. Ele acaricia o rosto dela. Depois, desce até o pescoço. Ele estava bem diante dela, e cada vez mais perto.

11:54 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...