LA SOCIETÀ ~ La Sociedad ~ Sociedade ~ The Society ~ Geseska ~ La Società ~ Sobyetakuza

Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

Leia o post mais recente | Mais sobre mim | Posts antigos | Impressões | DiaryLand | Contato | Ler um post qualquer

17 - Uma nova descoberta

Numa certa manhã de sábado, pouco antes das seis da manhã, Agnus estava naquele escritório que havia em sua casa. Como sempre, checando os e-mails, verificando seu perfil no Orkut, falando com o Wladimir, a Palolinha ou o Caleb através do Skype, postando em um fórum de anime, administrando o Fórum Sobre Idiomas, jogando Ragnarök... Enfim, lá estava ele.

Nisso, alguém bate na porta.

-- Entre

Dousha entra naquele ambiente.

-- Agnus?

-- Hou! Feche a porta. Pega aquela cadeira e senta aqui do lado, sim.

Ela foi até um canto, perto da janela. Lá havia uma cadeira. Ela o tirou dali e a pôs ao lado de onde Agnus estava. E ali se pôs.

-- Que é isso?

-- É um programa que faz com que a gente possa falar com qualquer um em qualquer lugar do mundo. Dá pra ver a pessoa e ela também nos vê.

-- Demais. E quem é ela?

-- É a Lola, ou como gosto de chamar, a Palolinha.

-- Quem é ela, Agnus? -- quis saber a Lola, do outro lado do mundo, ao ver uma garota aparecer junto com o Agnus na tela do programa.

-- Dousha Minamino -- disse ela, lançando um olhar para o Agnus como se quisesse dizer "Posso?". Na mesma hora ele responde com um outro olhar, querendo dizer "Tudo bem.".

-- Hohohohohoho! Muito bonitinho vocês dois juntinhos, ooooh -- disse ela vendo os dois.

-- E como vai o Fórum, Lola?

-- Vai muito bem, nunca houve uma briga séria aqui... Lembra do Sobresites? Cada briga que teve lá, né?

-- Pois é, fiquei fora de lá por um bom tempo por causa do mal estar do fórum... by Stuartmill the Riot Summoner.

Lola ri. Dousha também.

Enfim. Depois disso, Agnus continuou ali no seu computador. Dousha vai então até o arquivo com documentos. O abre, e procura por algo que possa dizer onde anda a Mieko.

-- O que procura, Dousha?

-- Mieko.

-- Ela deve estar longe. an... Tudo bem, eu vou lá embaixo, volto logo.

-- Tudo bem.

Ela encontra vários documentos até que...

-- O que é isso?

Ela nota o que parecia ser um documento novo. Mais exatamente, a cópia da escritura de uma casa. "Quê? Dezenove metros e meio de altura? Quarenta e cinco de comprido e quarenta e cinco de largura? Para que uma casa tão grande?", dizia ela consigo mesma, quando lia a escritura. "A setecentos metros do mar, no meio de um pátio externo, um quadrado de cem metros de lado", isto ela lia daquele papel. "Com farta vegetação nativa em volta do imóvel.", leu. "Deve ser linda essa casa... muito cara também. E deve ter até uma praia deserta", pensava ela com seus botões.

Ela resolve então anotar o endereço. Mas, ao levar a escritura dali até a mesa, algo caiu. Ela apanhou algo do chão. Eram duas fotos: uma que fora tirada do alto, mostrando-a como vista de um balão ou helicóptero. E outra que foi tirada de frente.

-- Ooh! -- espantou-se ao ver a foto. Não era uma casa qualquer, parecia ser mais um templo xintoísta, com cada uma das quatro pontas decorada com o Sino dos Ventos, aquele enfeite que toca ao sabor da brisa. Neste momento, Agnus está de volta e...

-- O que foi?

-- Na.. na... não, nada... Não é nada...

-- É sim, deixe-me ver isso -- disse ele, tirando a foto que estava nas mãos dela para ver. E, vendo a foto, disse:

-- Ora, mas essa é a foto da mansão que ela deu como garantia quando ela, Eduard e eu abrimos a empresa. Mas...

-- lembra daquele dia em que a Miu sumiu?

-- Lembro. -- disse Agnus

-- Pois é. E se ela estiver viva?

-- Mieko? Ora, rss, se é aqui que está guardado o atestado de óbito dela, como é que... Bem, a não ser que...

-- A não ser que...

-- A não ser que esse documento seja falso. Pelo que eu me lembro, ele chegou pelo correio. Eu vou chamar a Tomoe para que possa dar uma olhada nele.

-- E a cópia da escritura?

-- Também, vai ser de grande ajuda.

Ele foi até a última gaveta do armário e tirou de lá uma pasta vazia, nova, e nela pôs os papéis que Dousha havia encontrado, juntamente com o atestado de óbito da Mieko, e na etiqueta escreveu algo bastante peculiar: "M.P.R.M.", algo como "Mieko, Possível Raptora da Miu".

E, em seguida, desceu à sala e foi ao telefone.

16:18 - 03/11/2012


anterior | próximo

Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...