LA SOCIETÀ ~ La Sociedad ~ Sociedade ~ The Society ~ Geseska ~ La Società ~ Sobyetakuza

Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

Leia o post mais recente | Mais sobre mim | Posts antigos | Impressões | DiaryLand | Contato | Ler um post qualquer

04 - No Escritório da Wappen

-- Realmente grandioso! -- foi o que disse Eleonora ao ver de perto a megalópole, nervosamente agitada como sempre foi.

-- E onde nós vamos agora? -- quis Dousha saber

-- Bem... só preciso saber onde é que fica o escritório da Wappen... -- disse a Verth.

Realmente, ela não sabia o endereço. Apenas sabia que se tratava de uma imobiliária, das mais conceituadas da cidade no ramo de locação, compra e venda de bens imobiliários -- ou seja, desde apart-hotéis da cidade até fazendas de arroz do interior do País.

-- Por que não dar uma olhada nos joranis, heim?

-- Classificados. Grande, Dousha!

Elas foram tratar, então, de procurar bancas de revistas. Mas, antes disso, viram uma ATM (sigla em inglês para Automatic Teller Machine, isto é, aquelas máquinas em que você deposita uma moeda ou nota de dinheiro, fazendo-as abrir ou entregar um produto, qualquer que seja.) que possuia um jornal em seu inteirior. Dousha depositou uma moeda que achara num dos bolsos de sua calça e, então, trouxe o jornal.

-- Deixe eu ver... -- começou Verthandi a folhear o jornal, atrás da seção de classificados, e olhou para um anúncio que continha o número do telefone do escritório. Assim que o viu, o marcou.

-- Agora a gente precisa de um telefone. Ahn... Ah! Este aqui mesmo.

-- Mas como? -- disse Eleonora -- não temos como...

-- Temos sim -- falou Dousha, em tom de sugestão -- Ligue a cobrar!

-- Como a cobrar? Eles não vão atender!

-- Não custa nada tentar, Verth^^ -- disse Dousha

-- Então... -- disse a Verth, discando a cobrar para o número do anúncio.

No escritório, o telefone toca. A secretária atende.

"Ligação a cobrar!", ela pensou. Desligou.

-- Estão vendo? Não me atenderam!

-- Tente de novo -- sugere Dousha

-- Vamos lá então -- disse Verth, rediscando a cobrar o mesmo número. Lá no escritório...

"Não me diga que é quem acabou de me ligar a cobrar...", pensou a secretária.

-- Drika, atende aí please.

-- Deve ser a cobrar. Estão tentando ligar pela segunda vez.

-- Então deixe que eu o atenda -- disse ele.

"Ah, bom! Agora esse alguém vai ter de ouvir! Ahhh se não vai... ", pensou ela.

Ele atende o telefone. Alguém fala do outro lado da linha. Ele reconhece a voz.

-- Ver, Verth... Verthandi?

-- Agnus!

-- Que...

-- Acabei de chegar aqui, não tenho a mínima idéia de como chegar até aí.

-- Você está no Aeroporto?

-- Não! ... bem, é que a gente chegou pelo mar, sabe?

Ela foi dizendo, mais ou, menos, onde estavam. Agnus passou-lhe o endereço e uns detalhes de como chegar lá. Assim, foram.

Pois bem. Ao chegar ao edifício no qual o escritório se localizava, foram adentrando ao recinto da portaria. Assim, ela perguntou a alguém da portaria, se era naquele prédio que ficava aquela empresa.

-- Sim, é aqui mesmo. Vá por aqui, à esquerda -- disse-lhe o porteiro, indicando onde era. -- Fica no 25º Andar.

-- Vamos.

Então, todas elas, seguindo-a, entraram por ali. O porteiro ficou reparando nelas e, em especial, na Miu.

O elevador se abriu. Elas embarcaram. Dousha apertou o botão para ir ao vigésimo-quinto andar. E o elevador era do tipo panorâmico, pelo qual podiam ver a cidade lá em baixo. As pessoas lhe pareciam formiguinhas. Os carros, idem. À medida em que o elevador ganhava altura, tudo ia ficando cada vez menor. Até que...

-- Vigésimo-quinto andar.

Uma voz digitalmente gravada anuncia que já estavam no andar certo. As portas do elevador, então, se abriram. E um corredor de vinte metros as separa da porta do escritório que, aliás, ocupava o andar inteiro. Aquela porta, no entanto, era onde Agnus costumava ficar... isto é, quando estava lá, é claro.

Entre o elevador e o corredor, um anteparo de vidro no qual se mostrava o nome e a logomarca da empresa. Esse vidro era a prova de balas e dispunha de uma porta automática e de um intercomunicador de porta, tipo um interfone. Verthandi digita os quatro dígitos que lhe foram passados juntamente com o endereço e aguarda. Uma voz então atende:

-- Quem é?

-- Aqui é a Verthandi.

-- Pode entrar.

A porta foi liberada, e elas entraram num corredor com várias portas de um lado e de outro, duas em duas, uma diante da outra. Nelas, vários nomes gravados: Contabilidade, Recursos Humanos, Folha de Pagamento, dentre outros. Chegaram à porta que ficava de frente com o elevador. Nela estava escrito o seguinte epíteto: Gerência.

-- TOC TOC TOC

A porta foi aberta.

-- Entre, sim.

Mas ela viu aquelas que com a Verthandi estavam e...

-- Vocês não. Só ela.

Ao que Agnus, pessoalmente, veio e disse:

-- Podem entrar, são todas bem vindas. Sentem-se. -- fez ele uma concessão

-- Obrigada -- disseram.

Drika, então, lhes ofereceu chá verde e torradas, ao que aceitaram prontamente. Também, quase quinze horas sem ter comido algo, já viu, né?

11:20 - 03/11/2012


anterior | próximo

Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...