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Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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13 - Tomoe Yukishiro

Cânticos de júbilo silenciados. Vestes de louvor guardadas, sujas e amarrotadas. Bandeiras a meio mastro. Passarinhos de férias em outra parte. Cigarras também. E aquela casa, de semblante cabisbaixo. Bem...

Por um descuido de Eleonora, a Miu ficara sozinha na parte externa da casa, a saber, num espaço que havia atrás entre a casa e a mata. Era como fosse o quintal, ou algum lugar reseervado para que crianças pudessem brincar livremente. E, realmente, aquele lugar é de inspirar paz e segurança...

Ou melhor, era... até agora.

Na verdade, essa aura foi desfeita no momento em que perceberam que ela, a pequena Miu, não estava mais ali.

-- Miu! Miiiiuuuuu!

Ela tentou diversas vezes. Todas em vão.

-- O que foi? O que foi?

-- Dousha! Eu não sei aonde foi parar, aonde... -- disse Eleonora, que também atendia pelo apelido de "Nôra".

-- Quem, Nôra? Quem? -- quis saber ela

-- A Miu... ela...

-- aiaiaiaiaiaAAAAAAAAAAI!

Dousha estava desesperada. Com as mãos na cabeça em sinal de preocupação extrema, ela andava de um lado a outro ao mesmo tempo em que balançava a cabeça como se estivesse dizendo "NãoNãoNãoNãoNãaaaaaaaaao!". E...

-- Dousha! Pare já de ficar assim!

-- Parar? Eu? Mas como é que po...

Do escritório, Agnus ouviu um clamor. Ele, que estava a enviar um e-mail parabenizando o primeiro filho do casal, Gabi Minamino e Garami, cujo nome era Carlos Eduardo Gentil, se levantou dali e, depressa, desce as escadas, sai por detrás da casa e...

-- Ei!

-- Agnus?

-- Que é que há?

-- Que é que há? Que é que há? Veja o que a Nôra fez! -- ela fez um sinal como que apontando para a Eleonora com a mão com os cinco dedos estendidos -- Descuidada! Ela devia ficar tomando conta da Miu e... E? Olha só! A Miu sumiu! oras... Onde a Nôra esteve com a cabeça. eee!

-- Espere, espere! Calma aí, pessoal! Dousha... Quer dizzer que a Miu... não está mais aqui?

-- Não está. E é tudo por culpa dessa...

-- Calem-se! -- disse Agnus, veementemente -- Ninguém é culpado aqui. Não, não e não, Senhor meu! Ooora! Arre égua!

E ele foi entrando na casa, pela porta da cozinha. Isto porque a discussão se dera atrás da casa, onde ficava a porta da cozinha que dava para o quintal e área. Ele, então, tratou de ligar para a Polícia.

-- Sim, em que posso ajudar?

-- É o seguinte. Uma criança acabou de desaparecer aqui em casa.

-- E vocês tem vizinhos?

-- Não, senhor. A casa fica numa área verde, perto de um lago. Okayama.

-- Sei... Então aguardem um pouco. Um de nossos agentes está a caminho.

-- Obrigado.

-- De nada. Até mais.

Então, desligou o telefone sem fio da sala. E ficou esperando um pouco, até que...

-- Tinn dáan pnéng Dónng djínn dénn däónnn!

"Deve ser a Polícia", pensou ele. Que foi até a porta e, olhando pelo olho mágico... "Chegou.", pensou ele, abrindo a porta.

-- Olá. é aqui onde mora Agnus-san?

-- Agnus Minamino? Está falando com ele.

-- Sou Tomoe Yukishiro, agente especializada da Polícia. Eu fui enviada mediante um chamado feito de sua casa.

-- Fui eu quem liguei.

-- E por que?

-- Douzo! -- falou a ela, indicando-lhe para entrar pela porta.

-- Doumo! -- respondeu ela, agradecendo e entrando

Tomoe era uma agente da Polícia japonesa especializada em resolver casos de desaparecimento e seqüestro. Ela também era ótima em descobrir os lugares onde as vítimas ou desaparecidos estavam sendo mantidos em cativeiro. Ela não estava de uniforme. Aliás, ela sempre andava e agia, vestida como um cidadão comum -- diga-se, à paisana. Ela vestia uma calça na cor marrom, uma blusa branca e uma jaqueta por cima da blusa. Sapatos confortáveis, sem saltos. Cabelos lisos que lhe chegavam até a metade das costas. Ela sempre os mantinha soltos; nunca os prendera.

-- O que houve?

-- É o seguinte: hoje de manhã cedo, elas estavam lá fora, a Izumi, a Eleonora, e...

-- E quem?

-- Miu.

-- Aaa.

-- É uma menininha pequena, deve ter uns quatro, cinco anos. Elas estavam lá fora, provavelmente estavam brincando e, aí, num momento de descuido, ela sumiu.

-- Quem?

-- A Miu, a pequena Miu.

-- Entendo. Bem, vou ver o que posso... -- disse Tomoe, já indo a sair

-- Espera -- disse Dousha ao chegar à sala -- Por que não almoça com a gente, ahn?

-- É isso mesmo! -- disse Agnus, com uma idéia na cabeça. -- Dewa ossakini^^

E ele foi para a cozinha. Encheu uma panela com água até três quartos de sua capacidade, depois a põe ao fogo. Enquanto isso, vai até a despensa e vai tirando vários itens, a saber: macarrão allegro, meu segredo, shoyu, molho desidratado, caldo de carne, orégano, sal, azeite extra-virgem e et cetera.

A água ferve. Ele põe um fio de azeite em meio a fervura. Espera um pouco, depois coloca todo o macarrão do pacote. Ele pega uma xícara grande, e com uma concha separa duas da água do cozimento. Na mesma xícara ele põe os temperos, o caldo de carne, o sal e o et cetera. Mistura aquela água saborosa com uma colher e, enquanto isso, o macarrão cozinha.

Depois de cozido o macarrão, ele retira o excesso de água e joga todo o conteúdo da xícara dentro da panela. Mexe um pouco, desliga o fogo. Vai, então, aonde os pratos eram guardados. Arruma ele a mesa, do jeito que a etiqueta ocidental manda. Daí, ele chama todos da casa e...

-- Prontooo!

-- Vamos, Tomoe -- disse Dousha, convidando-a a ir até a mesa. Onde já havia pratos, E o caldeirão soltando fumaça de tão quente no centro daquela mesa, e a repousar sobre o descansador de panelas que a protegia do intenso calor do... o que era aquilo na panela, hein?

-- Lamen? -- Tomoe quis saber sobre o prato que nunca tinha visto

-- Macarrão Almirussense desu! Aprovado pelo caro Giustice (Justice).

E ele ia servindo a elas. E, por último, serviu-se.

-- Itadakimas!


················································································


-- Gotissoussama!

Levantou-se ele dali.

-- Hummm... Esse lamen, bom! De quem foi a idéia?

-- Fui eu -- disse Agnus -- que encontrei na Internet, mais exatamente em um fórum de anime muito famoso no Brasil, esse fórum já tem mais de 12000 usuários, e lá tem uma parte onde os usuários de lá colocam as idéias culinárias deles. Tem cada uma que... só você mesma vendo...

Entao voltaram a falar do desaparecimento da Miu. Não havia muito a ser lembrado, senão o que já se sabia. Tomoe Yukishiro, então, já começou a pensar na hipótese de rapto. Para ela, tudo caminhava para um rapto. Agora só restava uma questão: onde estariam os raptores? E a Miu?

11:50 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...