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Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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05 - A Rosa Escarlate

Ao ver as meninas entrarem no escritório da empresa, Agnus pôde notar um misterioso pingente que estava no pescoço da Miu.

Esse misterioso pingente, chamado Jóia da Rosa Escarlate (Kurenai Bara no Jewerly), tinha um porque de estar no seu pescoço.

Bom... Há algumas semanas atrás, houve uma grande explosão na parte habitada da ilha Ibusuke-Roni. Ninguém nunca soubera o que havia provocado aquela explosão, senão aquele que a teria provocado. O certo é que havia minas lá. Uma explosão que fugiu do controle dos mineiros avançou mina a dentro. Como a vila era atravessada por baixo pelas escavações, ela cedeu. Várias explosões se seguiram uma à outra. Cada uma devastou parte da vila, plantações e arredores.

Por fim, uma grande explosão -- a maior de todas elas -- fez rachar a ilha ao meio, e provocou terremoto que acometia quase toda a ilha, em diferentes graus. Essa grande explosão fez parte da ilha, literalmente, afundar, trazendo-a à parte submersa das profundezas marinhas.

Akira, sua filha Miu, e Hiroko, sua mulher, estavam numa parte, digamos, da ilha, a salvo. O terremoto provocado pela megaexplosão acometeu a ilha de tal forma que ela veio a se partir quase ao meio. A parte mais populosa da ilha foi a mais devastada. A população que ali viva, pereceu, afundando junto com suas casas e suas vidas. Mas eles três não foram tragados pelo mar.

Hiroko segurava em seus braços a pequena Miu, que lhe parecera mais frágil do que nunca. Eles corriam pela floresta, buscando refugiar-se daquela catástrofe. Ela levava consigo também uma misteriosa jóia, muito linda e extremamente rara e que, por isso, era tão cobiçada.

Porém eles não estavam sós.

Não só eles haviam escapado da tragédia. Três homens que estavam a serviço de alguém muito poderoso, também haviam conseguido sobreviver, e sabiam eles que o provável portador da Jóia da Rosa Escarlate estava ali, naquela mata, perdido. Então, foram tratar de perseguir alguma vultuação que avistassem, caso aparecesse.

Sentindo a presença daquela preciosidade, um de eles apontou para certo canto na mata fechada. Os outros dois começaram a segui-lo.

-- Sinto que estão atrás de nós.

-- Hiroko? -- quis saber Akira -- Quem poderia ser?

-- Não sei quem, nem sei ao certo o porque. Mas pressinto algo terrível.

Ela olhou para sua filhinha e, com lágrimas em seus olhos, tirou de seu pescoço a Jóia da Rosa Escarlate que lhe fora dada por sua mãe, ao nascer.

-- Filha -- disse, com lágrimas a correr pela sua face -- leve isto consigo, e jamais esqueça a sua mãe, tá bem?

-- Tá, mamãe -- respondeu com água saindo de seus olhinhos.

-- Akira, leve-a contigo. Vamos para o mais longe que pudermos.

Eles foram correndo. Os três homens perceberam isso, e foram atrás.

Seguidos de cada vez mais perto, Hiroko decide ficar ali mesmo e diz para Akira continuar correndo adiante a fim de livrar a Miu da fúria daqueles sujeitos que cada vez mais lhe ameaçavam a vida. Ele, então, põe-se a correr o mais rápido e o mais forte que pudesse. Tendo eles ido embora, ela se põe em posição, como que aguardando o ataque deles. Que logo surgem.

-- Ihhheaaááá! -- parte ela para cima deles, ferozmente.

Eles revidam, a põem no chão e tentam acertá-la. Ela escapa, se levanta rapidamente do chão e golpeia dois deles. Que se recuperam e voltam a atacar. O terceiro também se volta contra ela. Assim, trava-se uma ferrenha luta entre ela e os que ficaram. Isto durou por longos momentos, e tanto ela quanto eles iam ficando cansados. Mas ela ainda não desistia. Aliás, nunca desistiu. Ela tomou de uma espada que levava em secreto, se pôs devagarinho por detrás de um deles e o atingiu mortalmente. Este largou um amargo clamor, seguido de um suspiro, um suspiro final. Vendo os outros o que o seu parceiro havia sofrido -- e notando a mulher atrás dele -- partiram para cima dela. Que sumiu de diante de seus olhos e, momentos depois, veio furiosamente por detrás deles e os atingiu de uma vez só. Caíram.

Como havia sobrevivido, ela então se decidiu a continuar a caminhar, a fim de reencontrar sua filha. Mas ela não notara direito que apenas um deles partiu desta para a pior. O outro não havia sido ferido mortalmente, apenas estava fraco e não se podia levantar. Mas encontrou força suficiente para tirar um pequeno revólver de um dos bolsos. Ele apontou para ela, que estava de costas.

Um barulho inesperado, seguido de uma dor violenta e acentuação repentina do seu estado de fraqueza. Hiroko nem pôde saber que um de eles portava uma arma. Ela olhou para trás. Caiu. Expirou.

Akira volta pelo caminho, trazendo a pequena Miu em seus braços. Decidira ele voltar para ajudar a sua amada a enfrentar aqueles vultos mas...

-- Hiroko-san!

Um grito amargo se ouviu naquele lugar. A natureza se pôs em desolação frente ao desespero da coroa da criação. Que largou a pequena Miu no chão, ali, e se foi até a sua amada, que ali jazia.

-- Hiroko-san, eu... -- disse ele -- Me perdoe, eu queria ter ficado aqui para...

Foi aí que viu aquele homem que havia atirado nela. Ele estava agora apontando para ele.

Sem mais tempo para nada, algo, de súbito, o atingiu. Ele não resistiu ao que sucedera. Olhando para seu algoz, soltou um gemido, seguido de um último suspiro. Caiu.

Por causa daqueles dois estrondos em plena floresta, a pequena Miu saiu correndo dali. Em seu pescocinho, levava pendurado a Jóia da Rosa Escarlate. Ela se perdera na floresta. Ficou por ali vários dias e várias noites. Várias tardes e manhãs se seguiram, uma à outra. Nesse ínterim, aquele algoz que de modo tão atroz havia tirado a vida de seus pais, foi se recuperando dos ferimentos causados pela valente Hiroko que, agora, não mais era, infelizmente.

Esse homem se recuperou, e agora buscava encontrar a menina perdida. Que, porventura, dizia ele em secreto, estaria vagando pelas trilhas e mais trilhas da mata fechada em que se encontravam. E a ilha, dantes povoada, estava agora deserta. Agora só havia duas pessoas naquela ilha: ele, e a pequena Miu.

-- Onde é que eu vou achar ela? -- disse Ryoichi.

11:21 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...