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Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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07 - Um Jeito Diferente de Viajar

Dousha saiu da sala.

-- Que foi que houve lá dentro, hein? -- quis saber a Verth, com um sorriso de quem já estava imaginando coisas o.o

-- Ahn? -- corou, depois sorriu, e com um olhar maroto bem nos olhos de sua companheira disse -- não, não é isso que tá pensando. Ele disse que tenho que voltar aqui amanhã.

-- Quê? -- arregalou Verth os olhos -- não me diga que...

-- Ver-than-di! -- disse Dousha com um olhar bem mais sério.

-- Ah, tudo bem, huahuahuahuh ... -- Verth riu como quem queria descontrair o ambiente por conta própria -- vamos, que foi?

-- Ele me chamou para trabalhar aqui, com ele.

-- É mesmo? -- Eleonora se surpreendeu.

-- É sim.

-- E pretende vir aqui amanhã?

-- Mas é claro! Eu não perco esssa chance por nada nesse mundo!

-- É isso aí, Dousha! Assim que é! -- apoiou Eleonora. -- Hoje em dia é quase impossível arranjar um emprego, tem tanta gente procurando e poucas vagas... vai que é sua, Dousha!

Enquanto isso, Verthandi ficou pensando. Vagueando em seus pensamentos. "Eu só quero ver quanto tempo o tio Agnus vai aguentar alguém que não sabe NADA de escritório, arquivos e coisas afins, trabalhando com ele. Isso eu vou fazer questão de ver. Eu mesminha. Não pretendo perder esse filme de jeito algum."

Havia uma televisão a cabo na sala de espera. Ficaram ali assistindo a tudo que vinha a passar ali, na tela. Desenhos, programa de culinária etc.

-- Olha! Vai começar!

-- O que, Dousha?

-- Vai começar aquele animé do Minamino

-- Ah! As Aventuras do Fantasma Trapalhão.

-- Esse mesmo. Vamos ver.

E ficaram assistindo com muita atenção do começo ao fim. De vez em quando comentavam as lutas, a beleza dos machos, a feiúra dos monstros, o jeito que Botan viajava de um lugar a outro em algo que parecia um remo, etc., etc., etc.. Nem sequer a chupeta do Sr. Koema escapou de um comentário delas.

-- Que coisa! Um rapaz bonitão desse... que ainda põe a chupeta na boca? -- questionou Eleonora.

-- Esse aí é filho de algum... secretário dos céus ou coisa assim. -- esclareceu a Verth.

De tempos em tempos, Drika lhes servia algo para que elas não ficassem de barriga vazia. Afinal de contas, saco vazio não para em pé, não é? Mas quando ela percebeu a presença de Dousha...

"Ahrrr! Essa garota aqui... ai, pensei que tivesse ido embora, anh...", ficou paroleando em sua mente enquanto lançava para Dousha um olhar de indignação, silencioso, seguido por um de desprezo. Depois disso, virou-se e voltou de onde viera.

"Nossa o.o que coisa! Porque ela fez assim, hein?", tentava Verth entender a estranheza do comportamento de Drika com relação a Dousha, e seu conseqüente olhar frio e indigno que lançara.

Então Dousha se lembrou de que ela lhe considerava sua rival. Sim. É isso mesmo.

Passaram-se as horas, as horas se passaram. Já era mais ou menos umas três da tarde quando Agnus saiu da sala com sua bolsa. E ele, apesar de ser um dos donos da Empresa, não se vestia como tal -- preferia ele andar como todo mundo, ou como costumava ele mesmo dizer, à paisana --.

-- Vamos Verth. Vamos, gente.

-- Aonde?

-- Aguardem e verão. -- disse ele, abrindo a porta.

Ele a abriu. Logo, todas elas estavam no corredor por onde vieram. Ele saiu e fechou a porta. Dirigiu-se ao elevador e acionou o botão com a seta para cima.

-- Agnus, não é para baixo não?

-- Espere e verão, pessoal.

O elevador chegou. Eles entraram. Ele acionou o botão da cobertura do edifício. O elevador subiu até o último andar. E se abriu. Eles saíram daquele elevador. Chegando ali, ele chamou ao jardineiro que ali estava.

-- Onde está?

-- Já vou lhe trazer, senhor. Pode deixar.

O jardineiro foi, entrou na casa que ficava junto ao jardim e, momentos depois, vem carregando nas mãos, algo parecido como um produto do cruzamento de um gato com coelho.

-- Ryo-oh-kine! Que bom te ver, Ryoki!

-- Ahn? -- fizeram coro de tanta surpresa.

-- Bem, esta aqui é a Ryo-oh-kine, meu animalzinho de estimação e também...

-- Que bonitinhaaaa!!! -- quis Dousha segurá-la, mas só fez um carinhozinho na cabecinha dela -- ela morde?

-- Só se você for uma cenoura!

-- Hahuahauhuahuahauhuahuahauhuah!

Todos, inclusive ele mesmo, começaram a rir. Ficaram ali, rindo e rindo, até cansar. Depois, ele retoma a palavra:

-- Ela não é só meu animal de estimação, mas também é meu meio de transporte.

-- Como assim? -- quis saber Eleonora.

-- Vejam só!

Ele tomou a Ryo-oh-kine em suas mãos. Levou-as até abaixo da sua cintura, então trouxe-as com todo o impulso, lançando o animalzinho no ar. Já lá em cima, ela se transformou em uma nave em formato de esterla pontiaguda para tudo que se chama lado.

-- Fiquem agora bem perto de mim.

-- Todas se achegaram perto dele. E, de súbito, foram teleportados para dentro da nave.

-- Olha! -- elas se admiravam da aparência futurista do interior da nave. E não era só a aparência que lhes impressionaria. Logo iriam saber também da dirigibilidade do aparato.

-- Next stop, my Home!

-- Hinhíerráwhíi -- soltou Ryoki um estridente e alto barulho fino e agudo, como se estivesse respndendo afirmativamente.

Assim que ouviu essa frase, Ryo-oh-kine alçou vôo e distância, acelerou e esteve voando rápido, mais rápido do que qualquer avião comercial. Se brincar, ganha até do Concorde!

-- Nossa o.o rapidão, heim!

Havia um grande telão que lhes mostrava o caminho adiante. E outro, mais abaixo, mostrava toda a terra passando: prédios, ruas, casas, matas...

-- Olha só, Verth! -- apontou Dousha àquele telão mais abaixo -- Que lindo a cidade aqui de cima!

-- É mesmo -- concordou

...até chegar perto de um lago tranqüilo, calmo, sereno.

-- Aquela deve ser a casa dele.

E era. Elas viram uma casa à beira do lago. Só havia aquela casa naquele lugar.

11:27 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...