LA SOCIETÀ ~ La Sociedad ~ Sociedade ~ The Society ~ Geseska ~ La Società ~ Sobyetakuza

Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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12 - Miu, onde você está?

O vento soprava suavemente sobre aquela campina, bulindo suavemente aquela água tranqüila. A brisa que assim soprava sobre aquela campina era a mesma que soprava sobre as árvores da mata em volta. E na casa que ali se encontrava estava com as suas janelas abertas, desde a noite passada, a brisa encontrou um caminho para ingressar nos seus cômodos e percorrer o seu interior.

Os primeiros raios do sol que nascia além, cortaram o ar como flecha. Durante cerca de oito minutos, atravessaram o espaço sideral que o separava do planeta Terra. Tendo alcançado a atmosfera, eles foram enfraquecidos em sua potência. Porém, sua luminosidade se manteve. Acontece que algum feixe se desprendeu dos raios e seguiu para a casa. Através de uma de suas janelas, esse alcançou o seu interior. Seguiu suave, até que se achou a acariciar o rosto de Dousha. E com esse calor, levinho, suave, foi que Dousha acordou.

-- Ahn?

Era sábado.

Distante dali -- provavelmente em algum lugar da banda do nascente da ilha Honshu --, o sol também já havia adentrado aquele templo quando Mieko acorda. Ela percebe que já é dia. E, então, ela resolve dar uma fugida. Ela, então, sai por aquela abertura secreta que só ela sabia que existia. E sai floresta a dentro, salta.ndo de galho em galho, velozmente. E ela fazia isso tão bem, mas tanto, que ela não se deixava perceber por onde passava. Nem mesmo pelo barulho: ela era estritamente cautelosa em não se deixar perceber em meio a floresta.

De um canto escondido naquela floresta, ela tira uma moto. Sim, e daquelas que eram as mais potentes e, ao mesmo tempo, mais silenciosas do mercado. E nela montou. Ligou a ignição. E foi-se estrada afora.

Ela foi de moto até chegar a Okayama. E, num certo ponto da estrada, ela a deixou, indo pelo meio da mata. Ela foi de moto até onde ela percebeu que estava perto daquele lago. Logo, ela o viu de relance, adiante dela, através das últimas folhagens à sua frente. Deixou ali a moto. E seguiu saltando sobre as árvores.

Ela fazia isso todo dia -- bem, não era todos os dias. Dia sim, dois não; dia sim, três não; dois dias sim, um não... -- mas ela sempre ia quando queria ter a real certeza absoluta de que aqueles três homens, a saber, Ken, Ryuu e Tetsu, estavam ali aguardando a chance de capturar a Miu.

Mas... como é que eles iriam levar a Miu até o Templo dela?

Naturalmente, ela havia planejado tudo. E pusera um carro à disposição deles. Em se pondo a olhar ao chão, ela se lembrou da conversa que teve com Tetsu, a respeito, há tempos atrás:

-- Olha.

-- Chave?

-- Sim. Há um carro esperando por vocês lá, junto à entrada para a praia. Essa entrada vai dar numa estrada. Vocês arrumam um jeito de escondê-lo na mata. E então, quando conseguirem tirar aquela menininha daquela casa, vocês entram com ela nesse carro e a trazem pra cá, entendeu?

-- Sim, Mieko-san.

-- Ótimo. Agora, vão.

E voltou ela do flashback. E, assim, voltou o seu olhar para a casa.

-- Olha só! Que bela casa, hem?!

E, depois, chegou mais perto de onde os três comparsas estavam acampados, dia e noite, perto daquela casa. Estavam escondidos de forma que não despertavam a atenção de ninguém daquela casa, com relação a algo estranho ou perigoso. Ela também não se deixava notar -- nem por eles, muito menos pelos da casa.

··········································································

Era um dia. Um dia de sábado. Um dia em que Agnus se dispunha a ficar em casa. Não era da natureza dele trabalhar aos sábados. Ele admitia trabalhaer de segunda a sexta -- às vezes, até fazer hora extra -- mas sábado, nem pensar. Afinal, ele tinha que ter um dia para cuidar da limpeza e da arrumação da casa. Sim, porque, estando a morar só, não havia quem o fizesse para ele essas coisas... E nem mesmo admitia a contratação de uma empregada, ou mesmo de uma diarista. O problema não era de ordem financeira, posto que sendo um empresário bem-sucedido. É que ele não costumava admitir que pessoas que ele não conhecia, entrassem e permanecessem na casa.

Assim, era ele mesmo quem trocava lâmpadas, consertava vazamentos e quase todo serviço de reparos que se costuma fazer dentro de casa. Agora, para limpar a caixa de gordura, e coisas desse tipo, ele contratava serviço de empresas especializadas do ramo.

Então, como ele aceitou que aquelas garotas entrassem e até dormissem em sua casa?

Bem. Apesar de ele não admitir receber em casa pessoas que ele não conhecia, ele mesmo resolvera abrir uma exceção a esta regra. Verthandi e seu séquito participam dessa exceção.

··········································································

O sol acordara Dousha. Ela se levantara e descera ao andar de baixo. Ela preparou a cafeteira elétrica para que fizesse o seu trabalho. Tendo-a acionado, foi para a sala de estar. Ligou a televisão. Esta sintonizou-se automaticamente num certo canal. Nesse canal passava OjaMajo Doremi

We Can do Anything if we do it together
Minna issho nara
Kitto! Nani kaga hakabi hajimeru
Atarashii watashi ni
(*)

Kakikake wo daiarii..., cantarolava ela, enquanto uma das personagens no anime que ela via, cantava aquela melodia. Aquela personagem tinha, realmente, uma voz doce... Bem, a voz nao era da personagem, e sim de uma dubladora. Mas a voz dela era linda! Dousha tinha uma voz parecida -- ou será que a dubladora é que tinha a voz parecida com a dela? -- para isso há uma expressão: Quem sabe? A voz de ambas era inegavelmente linda... Mesmo.

Com algum ruído vindo da sala, Eleonora acordou e desceu. Foi até a cozinha. Viu que o café já ficara pronto -- enquanto Dousha estava na sala --. Assim...

-- Dousha! O café já está prontoooo!

Ela foi então à cozinha. Eleonora, para a sala. E viu aquele mesmo anime que a Dousha estava vendo. Ou melhor, só viu o final... Ela, então, resolveu mudar de canal. E, passando pelos canais, viu um em que passava o noticiário da manhã. Ela ficou ali, enquanto a Dousha preparava a mesa. Nesse tempo, Verthandi acordou. Assim que ela se levantou, viu a Izumi e a Miu dormindo. "Vou deixar que elas acordem por si só", decidiu. E desceu.

Afora as criancinhas, Agnus foi o último a acordar. Levantou-se da cama. Foi até a janela. E, pondo seu rosto em direção ao nascente, sentiu aquele solar. E o vento que adentrava por aquela janela. Ele via as árvores balançando. O espelho d'água do lago, igualmente bulia ao sabor do vento, formando minúsculas ôndulas na superfície, ondas essas que se moviam em direção à casa. Mas que não ousavam a passar da margem.

Depois de momentos, desceu ele a tomar seu café da manhã. Eles juntamente ali. A mesa com quatro cadeiras, ente na copa, estava completa, de forma que não havia lugar vazio.

-- Dousha, você quase que deixa uma cafeteira ligada sozinha para sempre...

-- É verdade mesmo? -- quis saber Agnus

-- ahn... é... -- disse ela, baixando a cabeça -- nao vai acontecer de novo, eu juro.

-- Tudo bem -- disse ele, com um leve sorriso pra ela.

-- Obrigada.

-- Não há de que.

Terminando sua refeição, Agnus retirou-se da mesa, levando a louça que ele mesmo havia usado, e lavou-a.

-- Deixa isso comigo...

-- Não, Dousha. Eu faço questão de fazer isto. Além do mais, venho fazendo isso por anos e... não me lembro de ter reclamado alguma vez...

Terminada a louça, retirou-se dali e subiu. Foi até o seu escritório.

Terminaram elas ali, também. E puseram a louça sobre a pia. Dousha se pôs a deixá-la como nova. Verthandi foi até a sala e... Eleonora? Esta se dirigia à escada quando se deparou com a Miu e a Izumi, já terminando de descer a escada.

-- Oooohhh!!! -- Eleonora levou a Miu no braço e a pequena Izumi a seguia. Elas foram até a parte dos fundos da casa. Nessa parte, havia uma área grande, entre a mata e os fundos da casa. E se foi a paparicar a Miu e a Izumi. Bonitinhas que eram.

Então, elas três no quintal da casa, podemos dizer assim, estavam brincando. E eram brincadeiras infantis, claro. Assim, num certo momento resolveram brincar de outra coisa. Assim, quiseram elas brincar de esconde-esconde. Primeiro, Miu contava -- mesmo sem saber direito, saiba-se lá como -- e as outras duas se escondiam. Depois foi a vez da Izumi contar. Quando chegou a vez da Eleonora...

-- Um, dois, três.... -- e se alongou até... -- quarenta e oito, quarenta e nove, cinqüenta. pronto. Agora estou indo atrás de vocês, heim! Me aguardem.

Mieko vira aquela cena do lugar onde estava escondida. os três comparsas também. Estes não sabiam que Mieko os estava observando. Mas eles iriam a qualquer minuto capturar a Miu.

Ela -- a Miu -- escolhera justamente a mata, para se esconder. Tão inocente ela.... Jamais saberia ela que a espreitavam. E um dos três comparsas, então, a agarrou e, com um pano umidecido em éter no seu nariz, a levou para dentro da mata fechada. Foi-se, então, aos outros dois que o esperavam.

-- Conseguimos!

-- É!

-- Agora é que ela vai ficar contente. Vamos!

E estava mesmo. Mieko tinha visto a tudo. Satisfeita e, ao mesmo tempo, impressionada com a ação dos três comparsas que "até que enfim prestaram para alguma coisa", disse ela, voltou para o Templo.

Eles a levaram para o carrro que estava escondido na mata. Todos embarcaram naquele automóvel esportivo e, aquele que o dirigia, engrenou a primeira, a segunda, e pisou fundo.

Eleonora, enquanto isso, encontrara a Izumi, mas...

-- Miu! Onde você estáaaa?

Mas nenhuma resposta.

-- MIIIIIIIIIUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!!!?

E agora?

11:50 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...