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Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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16 - Fúria de um olhar cativante


Ela estava ali. Assustada com cada aparição deles. E ficou ali, enconstada à parecde, querendo fugir dali o mais depressa possível. Mas não podia. Estava ela cercada por todos os lados. Com a parede atrás de si, só restava a ela esperar o que acontecer...

-- UUUUUUHHH!!!

O de preto solta um gemido, seco. Uma iminente e forte dor lhe sobreveio de baixo para cima mais rápido que a luz. Ele se afasta dela, andando para trás, e...

-- O que houve, Chefe?

Mas ela não deu tempo. Ela foi na direção dele e deu um golpe, e depois outro.

-- Ah, é assim, an? -- disse Hong-kun em um tom desafiador. -- Vem aqui, vem!

Ela ficou ali no mesmo lugar. Cheng ia chegando devagarzinho por trás enquanto o outro continuava desafiando. De uma só vez ela gira e... AW! Um golpe certeiro de baixo pra cima no nariz de Cheng. Este revida com um soco, mas ela foge do ataque. E outro, mas em vão. Hong-kun chega por trás e a agarra, pondo os braços dela para trás e agarrando-a. Cheng aproveita para dar uma joelhada no ventre dela. E depois um chute que tirou fino do rosto dela.

O de preto se recupera, se levanta, vai até onde eles estão com a garota e diz:

-- Tá vendo? Não quis vir por bem, vai ter que vir por mal.

Uma outra joelhada certeira no ventre dela, desta vez desferida pelo que estava de sobretudo preto.

-- Vamos -- disse ele -- Vamos repartir a presa.

E seguiram em direção ao esconderijo que não ficava muito longe. Ou melhor, seguiriam, se não fosse por...

-- HYAW!

Um golpe que acerta Hong-kun. Aturdido, acaba por soltar a garota, que se vira de uma vez e o golpeia. E outra vez. Os outros param e olham para ela. Que está com o rosto em direção a Hong-kun até ele cair. Daí ela volta seu olhar para os outros. Sua expressão facial diz a eles que ela não está pra brincadeira, não. Eles se dão conta disso e partem juntos pra cima dela. Yoshi está em um dos lados dela. Cheng, do outro. O de sobretudo preto estava diante dela. Eles, Yoshi de um lado, e Cheng, do outro, se preparam para golpeá-la em sincronia, juntos. Cada um deles ia dar um high kick nela, quando a garota, percebendo isso, se projeta para frente e, se apoiando com as mãos naquele chão, agilmente dá um salto em direção ao cara vestido de preto, que se vira para correr, para tentar escapar, masss....

-- He he, hai!

Ela vai parar em cima daquele cara, de sobretudo preto, tendo o pescoço dele por entre as suas pernas. Com a força do impacto, ele se desequilibra e ambos caem. Assim, ela o domina. E percebe que os outros se aproximam.

-- Ei, se vocês se atreverem a chegar mais perto, ele morre.

-- O quê?

-- É exatamente o que vocês acabam de ouvir. Ou se afastam daqui ou ele morre. -- disse ela, misturando doçura e astúcia no tom de vozdessa frase.

-- Não dêem ouvidos ao que ela... AAAAHHHHHHH!

Ela comprimiu suavemente, apenas de leve, o pescoço daquele cara. Os outros recuaram um passo, um tanto assustados quanto surpresos pelo que tinham visto e que estavam vendo.

-- Ei! O que esperam pra fugir, HEIN?! -- ela diz em um tom mais forte, enfatizando o "HEIN?!", e ainda misturando doçura e astúcia em um mesmo tom, coisa que certamente ouviram pela primeira vez em suas vidas.

-- Eu já disse! Não dêem ouvidos pra oOOOOWWW!

-- Fica quietinho aí, tá bem?

Mais uma vez ela repete aquele gesto. Sua expressão ainda o reforçava, dizendo a eles que ainda não estava brincando, que a certeza de que ele sofreria um grave dano caso não fugissem. E o que eles fizeram então? Fugiram. Saíram dali correndo que nem mulher quando vê um rato ou uma barata. E se foram dali.

-- E você, hein?

-- E.. e.. eu...

-- Não vou te soltar daqui enquant... ACK!

Um golpe é desferido contra a cabeça dela, que ali mesmo cai, e o cara de sobretudo preto acaba se soltando. Ela fica ali por alguns instantes. O cara vira para trás de si e vê...

-- Hong-kun?

-- Tudo bem com você?

-- Por pouco ela não me... Como... an?

-- Simples. Enquanto ela os estava ameacando, eu dei a volta no quarteirão e vim aqui, por trás dela, bbem devagarinho. E no momento certo...

-- Cuidado!

-- O que... ANGH!

Ela, a garota, desfere um golpe atrás do outro, com os pés, em Hong-kun. O de sobretudo preto tenta chegar por trás, mas é surpreendido por ela, que lhe dá o golpe mais forte que tinha recedido de alguém dentre todas as vezes que havia tomado parte em brigas. E dá um outro golpe no cara. E o vê cair. Alguém, então, vem por trás e lhe agarra pelo pescoço. Era Hong-kun.

-- Hehe! Agora sou eu que vou apertar o seu pescoço, mocinha!

-- Ah, é? -- responde ela, dando um high kick projetado para trás que o deixa aturdido. Ela se vira de uma vez e lhe desfere dois golpes seguidos com os pés no rosto dele. E gira mais uma vez e outro golpe, até fazê-lo cair. O de sobretudo preto continua ali mesmo, no chão. Ela olha em volta de si, para todos os lados ao redor, E, então, sai correndo pela direção do beco pelo qual havia entrado ali, naquela parte estranha da cidade. Encontrando a rua, voltou para o prédio pelo mesmo trajeto. Depois de achar a rua, foi andando rápido até o edifício. E foi até o elevador a fim de voltar ao escritório, de onde ela havia saído a cerca de uma hora atrás.

Ela entra no elevador. E pressiona o botão do andar do escritório. Seu olhar se volta para a cidade, que parecia ficar menor a cada andar que o elevador subia. Quanto a ela, o suor envolvia sua pele, e havia um pouco de suor em seu rosto, além de alguma sujeirinha de leve. Uma gota de suor escorre até o canto da sua boca. Ela o lambe. E assim espera até que o sinal toque, o elevador pare e suas portas se abram.

Ela sai do elevador. Nisso, Drika vem da direção oposta, pois havia sido liberada mais cedo, já que não havia mais nada a fazer no escritório, naquele dia.

-- Ei, Dousha, por que está suada desse jeito, hein?

-- Está fazendo muito calor lá fora.

-- É mesmo? -- disse ela em um tom de duvidosa -- Eu vi na internet que hoje ia chover. Bem, até segunda, tá?

-- Tudo bem.

Drika seguiu em direção ao elevador. Dousha, até o escritório, mas se virou e...

-- Ei! -- disse Dousha

-- O que foi?

-- Não está esquecendo de nada não?

-- Ah! Meu guarda-chuva! -- exclamou Drika, que foi correndo para o escritório e, pegando seu guarda-chuva, foi correndo até o elevador. Por coincidência, a porta deste estava se fechando no exato instante em que ela foi até o botão do mesmo, e o acionou. A porta se abriu novamente. Ela entrou e desceu, e foi para casa.

-- Dousha

-- Agnus?

-- Está suada. Deve estar um calor e tanto lá fora, não é?

-- É sim.

-- Pois bem. Trate de desligar tudo, fechar o escritório, que nós vamos pra casa.

-- Tá bom.

-- E já estão preparando um ofurô só pra você. Então, assim que chegar lá...

-- Tá certo, não esquenta comigo porque sei me virar.

-- Eu sei -- disse Agnus a ela, com um sorriso. Ela responde com outro e também com um olhar cativante. E eles vão até ao topo do edifício e, daí, para casa.

11:56 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...